09 novembro 2006

Direto de Aracajú

Este texto é antigo, de outrubro de 2006... mas tá valendo...

Pois bem, saí de casa, atrasada, pra variar, rumo a Aracajú...
Na verdade, fui a trabalho.
Há cerca de dois meses já tinha sido cogitada esta viagem e eu topei de cara.
Se sair de casa já é bom, sair e ganhar uma grana é o ouro!!!
Como faz tempo que não vou a Aracajú, pra ver as coisas, para mim, seria tudo ótimo.
Antes de pegar aquela velha Van e seguir rumo a cidade projetada do nordeste, tive um dia super turbulento, como a maioria dos meus dias, nos últimos oito meses.

Quinta-feira (19)
Lojas Americanas – Avenida
Tudo certo, senão fosse a espera. Como se não bastasse, três rapazes, pararam perto de mim, pra pedir “uma moeda”. Eu até q gostaria de ter a moeda, mas não tinha mesmo. Não tenho medo de assalto, mas confesso que gelei. Minha conversa com um deles terminou com um aperto de mão e um sorriso.

Aracajú – SE
Viagem tranqüila, apesar de ter ficado mais de quatro horas com a coluna ereta, contrariando toda minha predisposição para tal. Ligadinha básica pra o painho, mainha e filhote, depois um jantarzinho pra relaxar e enfim, cama.
Opa... enfim, soninho, é melhor... seria!! Se não fosse minha colega de quarto. Quase uma mala bípede. Deixa isso pra lá.
Soninho!!

Sexta-feira (20)
Às 4h o sol invadiu o quarto. Fiquei tentando cobrir os olhos e acabei dormindo mais uma hora... amo o sol, mas a sua luz logo cedo me deixa em estado de nervos.
Despertador tocou às 6h.
Nosso pai (como é chamado seu Evaldo, o mentor da viagem) gosta que todas as “suas filhas” estejam cedo no café. Ele olha para cada uma de nós com zelo. Confesso que não gosto de me sentir observada, mas...

Clube da Petrobrás
Fomos para o local da feira. Que lugar sujo!!!!!!!!!!!
Arrumação à parte... no meio da tarde eu dei uma fugidinha pra encontrar meu pai, que só vejo de ano em ano e quando a grana não tá curta.

Casa do painho
16h. Para conseguir chegar à casa dele... uma hora na parada do ônibus... conheci algumas pessoas lá, entre elas a Carmem que deu uma cicerone pra mim... outra uma hora entre uma condução e outra. E foram três – Terminal DIA – Circular – Sanatório.
Era noite quando finalmente eu vi meu pai, meus irmãos enlouquecidos a esposa do meu pai.
Hora do programinha em família: Concurso Literário do Colégio Purificação. Heleninha, minha irmã do meio concorreu e venceu!!! Puxou a irmã mais velha!!!
Já era tarde e eu voltei pra casa... opa.. hotel.

Hotel
Pense numa fome... mas eu tava morrendo de cólica... Desci para tomar um chá, às 23h. O restaurante estava fechado e só consegui o chá porque eu deveria estar com cara de dor, mesmo.
Fui ler para tentar esquecer a dor e me entupi de chocolate... neste intervalo conheci um típico homem pantaneiro... (pensamento censurado)!
Nem sei quanto tempo ficamos conversando, mas fui dormi bem, sem dor.

Sábado (21)
8h. Hora do Café. Desci, comi e voltei pra o quarto... fiquei de prosa com minha colega de quarto bípede. Ah! Recebemos uma nova colega de quarto... muito mais simpática.
A feira iria começar às 15h. Toda equipe devidamente uniformizada e eu... com uma blusa P que parecia um vestido G. Isso é detalhe...
Neste dia trabalhei o suficiente para ter tempo de conhecer várias pessoas... lugares diferentes, degustar outra cozinha... mas o tal do caldo de piranha do Mato Grosso do Sul não arrisquei. O Bahiano, o “caldeiro”, disse que era afrodisíaco... tô fora por vários motivos, o principal deles é a companhia, afinal, divido o quarto com duas mulheres...
À noite, depois do evento, a galera se animou pra sair... mas nosso “Pai”... não aprovou a idéia. Fui dormir, claro.

Domingo (22)
Aracajú de baixo d’água. Ficamos no hotel até a hora de ir para o evento.
15h. Ficamos horas no Clube esperando a chuva passar... os clientes não estavam aparecendo... a organização ficou tensa...
18. Feira cheia... para nossa felicidade.
Depois da chuva vem a bonança.
Mesmo com o contratempo da chuva, este foi o dia mais produtivo.
Tive uma fome da *&%$#@¨... Ouvi um elogio... acabei preferindo tomar um suco de cajá...

Segunda-feira (23)
5h.
...
Quis me despedir de alguém q sentia ser especial... escorreguei em um cartão com um e-mail e um telefone... era dele... se não fosse o susto, teria sido mais emocionante. Não o vi.
8h. Saímos de Aracajú. A estrada tava calma mas chovia muito. Minha preocupação era com a hora... eu tinha uma reunião às 10h na agência e sabia q iria chegar atrasada.
Ah... ganhei uma caixa de chocolate da patagônia (Argentina). Eles são horríveis... gosto mais dos nossos.
Presenciei a cena mais inusitada da minha vida (até agora)... uma colega comprar artesanato dentro de um banheiro de rodoviária de interior... inesquecível.
Já em Maceió, o telefone não parava de tocar... trabalho, trabalho e mais trabalho... eu mereço... mas amo o que faço!

Rotina outra vez. Será?

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