26 maio 2006

13ª ARTNOR


Grande experiência profissional...


Mais de 90 mil pessoas visitaram a Feira Internacional de Artesanato
13ª ARTNOR recebeu aprovação do público e expositores

Por Adriana Thiara
ARTNOR/Sebrae

Os números são grandiosos: 92.184 visitantes e cerca de R$ 6 milhões em negócios gerados em 10 dias de feira; uma área de 7000m2, 270 estandes e aproximadamente mil expositores nacionais e internacionais. Com este resultado, a 13ª Feira Internacional de Artesanato no Nordeste – ARTNOR, realizada de 06 a 15 de janeiro, no Centro Cultural e de Exposições de Maceió, reafirmou sua importância para economia alagoana e se consagrou entre os empreendedores do setor.

A Feira, em sua 13ª edição, agradou turistas e o publico local. Segundo a pesquisa realizada com os freqüentadores da ARTNOR, 98% aprovaram o evento, em sua organização e estrutura. A avaliação positiva também se manteve entre os expositores. “Essa foi a melhor ARTNOR que já participei, em se tratando de organização, segurança, público e renda”, afirma a artesã alagoana Ariana Almeida.

Quem participou da ARTNOR pela primeira vez se surpreendeu com os resultados. “Não trouxemos mais mercadoria porque não imaginávamos que a feira fosse tão organizada e fizesse tanto sucesso. É a primeira vez que participo da ARTNOR e já tenho planos para voltar daqui a dois anos”, comenta o expositor Diogo Teixeira, de Curitiba (PR).

Para Eligius ‘t Hoen, coordenador da ARTNOR, o sucesso da feira é resultado de um trabalho realizado em equipe. Ao todo foram sete meses de preparação e organização do evento, o que envolveu cerca de 2 mil pessoas, direta e indiretamente. "A ARTNOR, superou as expectativas da coordenação e do público porque a equipe estava empenhada em fazer o melhor, comprometida com a qualidade", revela o coordenador.

Apesar de congregar artesãos dos 27 estados brasileiros e outros 14 países, 60% dos produtos comercializados na feira foram produzidos em Alagoas, o que demonstra a importância da ARTNOR para a economia local, gerando oportunidades de negócios para os empreendedores locais e impulsionando o desenvolvimento da atividade artesanal no Estado.

Além dos produtos artesanais que abrilhantaram a feira, mereceram destaque também, a ambientação que homenageou o Guerreiro das Alagoas, a praça dos Mestres Artesãos e a Mostra Expressões Urbanas.

Arte e Cultura

As atrações artísticas e culturais também garantiram aos visitantes muita diversão. Durante dos 10 dias de feira, o público local e turistas, puderam assistir diariamente shows, apresentações artísticas, desfiles de moda e outras expressões folclóricas genuinamente alagoanas.

Além de divulgar o artesanato e a cultura, gerando negócios para Alagoas, a 13ª ARTNOR também serviu para fortalecer ações de responsabilidade social. Durante a feira foram arrecadadas cerca de uma tonelada de alimentos não perecíveis, que serão doados a instituições de caridade de Alagoas.

Para a realização desta 13ª edição, o Sebrae contou com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Maceió, Companhia Energética de Alagoas (CEAL), Caixa Econômica Federal, Eletrobrás, Banco do Nordeste, Ministério de Minas e Energia e Governo Federal, além do apoio do Banco do Brasil, Governo do Estado de Alagoas, e APL Cultura em Jaraguá. "Nossos agradecimentos também são para Diretoria do Sebrae/AL, para todas as pessoas que trabalharam na a realização desta feira", afirma Eligius ‘t Hoen.

Parra conhecer a história da ARTNOR, e todas as atrações da edição de 2006, visite o site
www.al.sebrae.com.br.

25 maio 2006

Artesão: vida, cultura, paixão e negócio

De origem italiana, a palavra artesão pode ser traduzida por “artista que exerce por conta própria uma arte produtiva, individual e manual”.

Da habilidade das mãos desses artistas populares nascem rendas, bordados, cerâmicas, cestarias, tecelagens, móveis, brinquedos e tantos outros objetos. A partir do talento de pessoas jovens, e nem tão jovens, de homens, mulheres e crianças se constrói a história do artesanato alagoano. Na vida desses artesãos, o prazer pela arte e as tarefas do dia-a-dia misturam-se em harmonia. Semeando sonhos, conquistando novos espaços e reconhecimento, famílias inteiras e diversas comunidades trabalham na atividade.

Tradição
A arte de transformar materiais como barro, palha, retalhos, bambu, em objetos de decoração e utilitários é uma tradição que faz parte da cultura e história de Alagoas.

Na cidade de Boca da Mata, a 68 km de Maceió, a família “Marinheira” é um dos mais significativos grupos de escultores populares. O mestre Manoel da Marinheira, como era chamado o artesão, pioneiro na fabricação de esculturas em madeira com formas de animais da fauna brasileira, passou para os filhos, genros e sobrinhos o que hoje faz parte de identidade da comunidade.

André, Severino, Antônio, Maria Cícera, Alexandre, Cícero, Zeca e Valdelon são os seguidores da tradição familiar. As peças como tigres, leões, leopardos, girafas e búfalos encantam admiradores de todas as idades.

André da Marinheira, 35 anos, herdou o talento do pai e desde os 12 anos trabalha na arte de transformar madeira em animais. Além de inspiração e conhecimento da técnica, o trabalho do artesão exige muita paciência e traquejo para manusear equipamentos como moto-serra, lâminas e lixadeiras. “Ninguém aprende esse trabalho, já nasce sabendo fazer e é só praticar”, afirma André.


Paixão e trabalho
Mas se há quem diga que a arte não se aprende, outros podem afirmar que o amor pela cultura popular pode fazer nascer talentosos artistas. Ana Lúcia dos Santos, 31 anos, casada, mãe de dois filhos de 11 e 7 anos, desenvolveu a habilidade de transformar palha em artesanato há pouco mais de cinco anos.

Moradora do município de Feliz Deserto, a 118 km da capital, Ana produz peças em palha de taboa, como cestas, bolsas, luminária, pufes, porta-jóias e tudo mais que a criatividade puder fazer. Presidente das Artesãs Associadas, grupo composto por 25 artesãs do município, carrega consigo o compromisso e o amor pelo seu trabalho; uma dedicação que já cativou toda família. “Hoje, até meus filhos já fazem algumas peças pra me ajudar”, afirma Ana Lúcia.

Entre a rotina de artista, dona de casa e líder comunitária, ela faz planos de ampliar a Associação e melhorar a renda das artesãs. “Vamos fazer um curso para ensinar mais 10 mulheres como trabalhar com a palha e nos preparar para os meses em que os pedidos aumentam”.

A renda gerada na Associação é dividida entre o grupo e cada artesã recebe cerca de R$ 260 por mês.


Proart

Em Alagoas, aos poucos essa tradição vem sendo transformada em uma alternativa para a geração de renda.

O estímulo ao associativismo, produção e comercialização dos produtos artesanais do Estado é uma das formas de consolidar a atividade na economia local. Visando desenvolver as habilidades empreendedoras entre os artistas alagoanos, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Alagoas (Sebrae/AL) e diversas instituições parceiras trabalham na construção de um ambiente favorável ao crescimento e sustentabilidade de pequenos negócios em dezenas de comunidades.

Com ações voltadas para gestão empresarial, melhoria dos produtos e a inserção competitiva no mercado, o Sebrae, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Artesanato em Alagoas (Proart) desde 2002, tem no artesanato uma de suas prioridades.

De acordo com Givanilda Lisboa, uma das consultoras do Proart, por valorizar a identidade de cada comunidade, o programa vem atraindo cada vez mais os artesãos. “Valorizamos o produto deles e principalmente seu estilo de vida. Com isso há uma mobilização maior, a produção cresce e grupos de trabalho surgem”, ressalta a consultora.

Identificar as características individuais de cada comunidade e respeitar suas tradições, é um fator importante para garantir o desenvolvimento sustentável do artesanato. Para tanto, o Sebrae realizou a primeira pesquisa para identificação do perfil do artesanato e cadastro dos artesãos.

A iniciativa partiu da necessidade de se conhecer os artistas alagoanos e o tipo de arte produzida em Alagoas, para melhorar o desenvolvimento das atividades voltadas ao estímulo e apoio ao produtor.

De acordo com Rita Gonçalves, gestora do Proart no Sebrae/AL, o trabalho resultou no direcionamento de ações e na redução de esforços. “Com isso, já pudemos melhorar a comercialização de produtos artesanais tanto no Brasil como no exterior e possibilitamos a criação de associações, a conseqüência disso foi a melhoria da qualidade de vida e a alto estima de cada artesão”, ressalta Rita.

Segundo dados do Sebrae, em 2004, a comercialização do artesanato produzido nas 14 comunidades trabalhadas pelo Proart, gerou R$ 97 mil; um aumento de 16,4% em relação a 2003, quando foram contabilizados R$ 81 mil. Ao todo são 20 associações em plena atividade nos municípios de Água Branca, Batalha, Cajueiro, Coruripe, Delmiro Gouveia, Feliz Deserto, Maceió, Marechal Deodoro, Pão de Açúcar, Penedo, Piranhas, Porto Real do Colégio, São Sebastião e União dos Palmares.


Em 2005, outra iniciativa adotada pelo Sebrae, para estimular a comercialização do artesanato alagoano foi a criação do Catálogo de Artesanato de Alagoas.
Com lançamento previsto para maio, a publicação contempla em 86 páginas todos os tipos de artesanatos produzidos pelos artesãos do Estado em variados materiais, formas, estilos, cores e formatos.

“Esse catálogo se propõe a estimular a comercialização dos produtos tipicamente alagoanos, valorizando seus detalhes e promovendo o resgate da cultura artesanal”, afirma Osvaldo Viegas, diretor técnico do Sebrae/AL.


Conheças os artesanatos produzidos em Alagoas

Água Branca – Cestaria em palha de Ouricuri e Cipó.
Batalha - Sandálias Sertanejas em couro.
Cajueiro – Colchas de retalho e artesanato em bambu.
Coruripe (Povoado Pontal do Coruripe) - Cestaria em palha de Ouricuri e artesanato em bambu
Delmiro Gouveia - Tecelagem
Feliz Deserto – Cestaria em palha de taboa
Maceió (Pontal da Barra) – Filé
Maragogi – Artesanato em fibra da bananeira e quengo de côco
Marechal Deodoro – Filé e bordados Labirinto
Palmeira dos Índios – Artesanato em palha da bananeira e produção de papel reciclado.
Pão-de-Açúcar (Povoado Ilha do Ferro) – Bordado Boa-noite
Penedo (Povoado de Marituba do Peixe) - Cestaria em palha de ouricuri
Piranhas (Povoado de Entremontes) - Bordados Rendendê e Ponto de Cruz
Porto Real do Colégio – Bordados Rendendê e Ponto de Cruz
São Sebastião – Renda de bilro
União dos Palmares – Artesanato em cerâmica e bambu



(tenho uma paixão por este texto... publicado no site www.al.sebrae.com.br)

Bienal do Livro de Alagoas


Foi muito boa a experiência de criar a campanha e depois ser a Assessora de Imprensa.

Marca e identidade visual: Adriana Thiara (atendimento) e Wagner Bagetti (diretor de Arte).


Na Assessoria, muitos resultados...

Total de visitantes: 45mil
Total de mídia espontânea: R$120mil

Químico


O Dia do Químico é em junho, mas já começamos a trabalhar nele...
No lay-out meu pequeno Yuri.

A proposta é mostar que o Químico atua em diversas áreas e que nossa vida é mais prática por causa do trabalho dele.



24 maio 2006

A volta...

Fazia tempo que não postava.

Tentei correr léguas desse negócio de blogar, mas voltei...
Na verdade por impulso.
Vou tentar postar minha arte aqui... escrever.
Gostas?
Eu amo.
Junto com os colegas de trabalho, vamos mostrar muita coisa boa...