29 junho 2009

Argentina reconhece patrocinador da Seleção

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Patrocinador oficial da seleção brasileira de futebol

Tudo teria passado despercebido se não fossem os insistentes cortes de imagem feitos pelas câmeras da nossa querida Emissora A.



Quando os três minutos de acréscimo findaram, os jogadores, comissão técnica e afins invadiram o Estádio Ellis Park, em Johanesburgo, África do Sul, para comemorar o bicampeonato do Brasil na Copa das Confederações, torneio oficial promovida pela FIFA.



Foto: AP Photos/Paul Thomas


Na virada contra a equipe dos Estados Unidos, em 3 a 2, o Brasil, além de demonstrar que é uma equipe competente, mostrou que tem muito jogadores com dons especiais.


O capitão Lúcio, dono do gol da virada e da vitória, com os olhos cheios de lágrimas olhou para o céu e agradeceu ao Pai.




Foto: AP Photos/Paul Thomas


Um comentarista da Emissora A, sem perceber, disse que o zagueiro presenteou o seu pai com o gol do título, mas para surpresa do mesmo comentarista, a reverência era para outro Pai. Corte brusco e fim do comentário.


Como eu havia mencionado, tudo teria passado despercebido se não fosse o tal corte. A política dessa emissora não permite exposição do patrocinador do Lúcio.


Apito final. Euforia. Corre-corre. Jogadores em campo. Camisas amarelas no chão. Entram em cena atletas camisas brancas.


Alguém pode lembrar...


Escalados: Kaká, Lúcio, André Santos e Daniel Alves, que entrou em campo contra a África do Sul para fazer o gol da classificação. Além destes, Robinho, Gilberto Silva e outros jogadores vestiram mas depois tiraram a camisa do patrocinador.


Porém o que me deixou mais chocada foi a “feiura” visual e o corte de áudio da entrevista do Lúcio. Era uma vez o padrão dessa emissora.


Câmera de longe, cena mal enquadrada, Lucio sai de cena.


Mudei de canal... achei que estava sendo radical em minha crítica.


Não. Não estava.


Canal B, por exemplo, não se importou em focar, entrevistar e parabenizar aos campeões camisas amarelas e brancas.


Afe!


Quase não acreditei que a emissora A exibiu a oração coletiva do Pai Nosso.


Fazer o milagre pode, só não pode dizer quem o fez.


Mas como a minha crítica é profissional, vi como profissional a atitude de todos os atletas na hora da premiação. Eles estavam devidamente uniformizados.


Mas ainda assim, na hora H, Lúcio com a taça na mão deixou escapar:



É nossa! Gloria a Deus!


Foto: AP Photos/Paul Thomas



No final das contas, a corrida para abafar o patrocinador não deu muito certo, e quem perdeu foi a emissora A, que deixou a cobertura maltrada e concluiu a transmissão com um comentário ambíguo e infeiz.


“Lúcio é competente mas não tem técnica”.


Essa eu não realmente não pude acreditar. Deve ser porque o comentarista tem o nome de uma ave.


Desliguei a TV.

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19 junho 2009

Jornalismo. Uma história que não tem fim.

Dia 17 de junho.

Estava tensa, mas a minha rotina não me deixou ficar acordada saber a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

O café da manhã da última quinta-feira (18) foi indigesto. No jornal impresso e na Tv a notícia que o STF revogou por oito votos a um, a exigência do diploma, deixou sem palavras uma tagarela mor.

Há dois dias eu só falo nisso, com todo mundo que encontro.

Não me conformo.

Em linhas gerias e sem querer generalizar muito, as pessoas devem achar que é glamouroso ser jornalista. Só pode ser por isso que se buscou e “conseguiram” extinguir o diploma.

Por que alguém sem a devida formação quer se meter uma área tão delicada.

O glamour do jornalismo é para poucos. Poucos mesmo.

Jornalismo sério se faz nos bastidores, fora da luz principal dos palcos do cotidiano. Tem apuração, transpiração, muitas entrevistas, busca no arquivo, horas na internet, decupagem, chá de cadeira, construção do texto, improviso, organização das ideias, aprendizado, em alguns casos, veto da direção e morte.

É uma profissão VALOROSA e não glamourosa.

O encanto dela está em fazer alguém entender sobre um tema, discutir sobre o que se ouviu no noticiário ou apenas perguntar “por quê”.
Isso faz nosso trabalho valer à pena.

Precisamos ouriçar a sociedade e motivá-los a rever alguns conceitos.

Com esse cenário, só me preocupo com as abertura de novas vagas, com a manutenção dos postos de trabalho, com as negociações salariais, como o aproveitamento dos recém formados, com a durabilidade do piso salarial, com a história da minha profissão.

Preocupação que é um motivador para não desistir.

Sou jornalista e não desisto nunca.

Estou atenta e a categoria também.

Atenção e atitude.

Continuo em defesa pelo diploma em jornalismo; pela formação em jornalismo; pela educação pública, gratuita e de qualidade; pela ética, pela democracia, pela liberdade de imprensa, pelo apoio na formação e informação de uma nação, pela coletividade; pelo respeito aos profissionais, focas, docentes, discentes que se projetam nessa profissão; pelo diálogo aberto e justo com o empregador; pela oportunidade de estágio, emprego e promoção dentro da nossa área de atuação. Estou em defesa da moralização do judiciário, para que leis como esta não sejam revogadas.

Defendo tudo isso por mim.

Defendo por você, que lê, ouve, vê, vasculha na internet.

Isso não é o fim, apenas um novo começo.

Para que não deixemos de exercitar aquilo que deve ser inerente ao profissional de comunicação, principalmente do jornalista: a busca pela verdade.

Não me diplomei à toa, estou convicta disso.

Sociedade: contamos com vocês nesse momento.

Esse é meu protesto!

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18 junho 2009

Pajuçara Management 2009

Esse grupinho aí, espantou a crise no último Pajuçara Management.
Mais que um evento, são ideias novas, perfis novos, desafios...
Até 2010!

Mariana Tenório, Fabiano Said, eu e Luciana Silva