30 novembro 2006

"O destino dos homens é a liberdade"

28 novembro 2006

Monte sua árvore de Natal

Por Adriana Thiara

Que os tempos modernos são ultramodernos, ninguém duvida. Que a vida ficou louca, também não. Que as pessoas estão mais individualistas e menos solidárias, tá na cara. Mas é chagado o Natal... o Natal.

Tempo de renovar os votos.

Lembro-me de como era bom escolher um presente no início do ano e me comportar, ou melhor, fazer de conta que me comportava direitinho só para não ficar sem presente em dezembro.

Recordo-me que, ainda pequenina, sonhava em conhecer o Papai Noel só para sentir o aroma do seu perfume, eu imaginava que neve tinha cheiro e que o bom velhinho era super perfumado. Lembro também que esperava ansiosa para montar a minha árvore de Natal, que era gigantesca, apesar de ter apenas um metro de altura.

E isso não faz tanto tempo assim.

Estes dias, como é comum lá em casa, planejamos a montagem da nossa árvore de Natal. Ela é do ano passado, verdona e tem um metro de altura... mas continuo achando minha árvore gigantesca...

Tirei a caixa do armário e parecia até que ela gritava para sair da escuridão e voltar para um lugar na sala. Aos poucos, fui retirando cada peça, cada parte, cada enfeite e voltando ao um passado não muito distante mas muito feliz. Fui montando minha árvore de Natal e comecei a refletir sobre o que fazemos em nossa vida durante anos...

Fomos criados em amor, para ser e trazer a felicidade. Somos diferentes, mas cada um de nós tem um propósito – enfeitar a vida de outrem. Ficamos muito tempo esperando por algo, mas quando chega a hora H, preferimos ser efêmeros e guardar tudo no armário. Temos medo novo, porque é desconhecido.Temos medo do velho porque é tradicional. Erramos e não reconhecemos nossos erros,mas nos consideramos humildes quando pedimos desculpas. Não gostamos de encarar fracasso por nos parecer o fim e ficamos vangloriados quando isso acontece com alguém. Cremos que ser solidário é dar uma esmola, mas não nem paramos para nos ouvir.

Então, este ano eu decidi fazer diferente. Vou MONTAR minha árvore de Natal.

Pensei como seria bom se no lugar de colocar uma bolinha vermelha, fizesse ruborizar um rosto com meu melhor sorriso. Seria bom trocar o festão por um abraço sincero. Pensei em ser a luz do mundo para não usar mais o pisca-pisca. Em não presentear como se faz sempre, mas me fazer presente sempre que precisarem de mim. Estimular que minha família, parentes e amigos sejam estrelas, para que fiquem sempre no ponto mais alto da minha vida.

Cerca de 30 minutos depois... minha árvore de Natal estava pronta e antes disso eu já sabia que teria um feliz Natal.

23 novembro 2006

Mais mídia - Coluna Alina Amaral

21 novembro 2006

Clipagem Prêmio BB/Petrobras de Jornalismo





















Se tiver lupa... dá pra achar meu nome nas reportagens...

Eu ganhei o Prêmio BB/Petrobras de Jornalismo

Esta é a sétima edição do Prêmio e, pela primeira vez, ele instituiram a categoria Assessroia de Imprensa.

Resumindo... eu sou a número 1, na primeira edição da categoria Assesoria de Imprensa, do Prêmio mais badalado do jornalismo alagoano...

Tô super feliz, motivada, sentindo-me realmente reconhecida.

A saber, concorri com outros 10 trabalhos e entre os finalistas estava um dos meus professores da pós-graduação.

Ah!!!
Dá só uma olhada como meu troféu é lindooooooo


Repercussão na mídia!!!

Maceió, segunda-feira, 20 de novembro de 2006.

Sebrae ganha Prêmio BB/Petrobras de Jornalismo
O case de imprensa da 13ª ARTNOR concorreu com outros 10 trabalhos e Sebrae vence a primeima edição da categoria Assessoria de Imprensa

segunda-feira, 20 de novembro de 2006 Redação


O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae/AL) recebeu no último sábado (18), o Prêmio Banco do Brasil/Petrobras de Jornalismo, na categoria Assessoria de Imprensa.

O case Assessoria de Imprensa a serviço do Artesanato, descrito pela jornalista e assessora da 13ª Feira Internacional de Artesanato do Nordeste (ARTNOR), promovida pelo Sebrae e realizada em janeiro deste ano, relatou todo plano de Comunicação para o evento, bem como os resultados finalísticos obtidos com o trabalho de Assessoria de Imprensa.

O Prêmio Banco do Brasil/Petrobras de Jornalismo está em seu sétimo ano e, além da premiação principal e das sete categorias oferecidas nos anos anteriores, foi introduzida uma nova categoria – Assessoria de Imprensa – segmento que vem crescendo em Alagoas e no Brasil. O case 13ª ARTNOR concorreu com outros 10 trabalhos.

Para Adriana Thiara, o prêmio é resultado do trabalho sério e comprometido, de uma equipe engajada que busca fazer que um simples release para imprensa. “Foram meses de trabalho, planejamento e muito suor para fazer com que a ARTNOR estivesse sempre na mídia, mas de forma positiva”, revela a assessora.

Além de Thiara, participaram da equipe de Imprensa da ARTNOR, a jornalista Fabrícia Carneiro, o Relações Públicas Marcos Alencar, o webdeveloper Rommel Moura e as estagiárias Elisa Azevedo, Luciana Silva e Elizete Messias.

13 novembro 2006

ENADE de nada

Ontem, 12 de novembro de 2006, às 13 horas, horário de Brasília, quase 500 mil estudantes participam do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) que visa aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências.

As provas foram aplicadas em 871 municípios brasileiros. Do total de cursos participantes, 84% (4.950) são ministrados em instituições privadas e 16% nas públicas. O exame neste ano, contou com a participação de 1.619 IES (Instituições de Educação Superior).

Os estudantes selecionados estão matriculados em 5.388 cursos de graduação pertencentes a 15 grandes áreas do conhecimento: administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, formação de professores (normal superior), música, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo. Ao saber que fui selecionada pra esta fria, de cara, disse a mim mesma que iria protestar, colar no ENADE. Tinha meus motivos... que foram agravado com o que me ocorreu no dia da prova.

Alagoas não sofre com o horário de verão, assim, às 10h40, ou seja 11h40 horário de Brasília, eu saí de casa, seguindo a recomendação do cartão de inscrição que sugere chegar com 1 hora de antecedência ao local da prova.

Às 11h eu tava lá. Escola Estadual Edmilson de Vasconcelos Pontes. Peguei o selo “Nota zero para o ENADE” e pouco depois que cheguei, os portões foram abertos. Achei estranho, mas poucos estudantes estavam nesta escola...

Entrei na sala, identifiquei-me e fiquei de papo com a Fiscal de sala, sra. Dicla. Quase às 12h, ou 13h horário de Brasília, foi que outros estudantes apareceram... na classe, 44 alunos inscritos, 35 presentes para a prova.

Vale saber o seguinte sobre o ENADE:
todos os estudantes selecionados são obrigados a comparecer ao local da prova.
a ausência implica em diploma adiado, isso quer dizer, o estudante vai ter que fazer o ENADE pra ter o diploma na mão.
mesmo sendo obrigado a fazer o ENADE, a nota, indiferente de ser 0 ou 10, não entra no histórico.
o ENADE é uma avaliação dos estudantes, apenas eles são avaliados com esta prova.

13h horário de Brasília, a sirene tocou. Mãos à obra... que obra? Se eu não ia fazer a prova e a maioria das pessoas da minha sala também não.
Depois que todos foram identificados, surge a grande dúvida...
- Quem vai boicotar o ENADE pode ir pra casa?
Ninguém sabia.
É bom frisar que, nenhum dos estudantes selecionados para o ENADE 2006 recebeu um manual ou guia de instruções. Nada. Assim... era tudo que qualquer folgado precisava para fazer a baderna...

13h10 horário de Brasília
Da minha sala, vemos um grupo de pessoas sair das salas, revoltados em ter que esperar até às 14h30 horário de Brasília, para poder ser liberados. De acordo com o boletim de instruções do Fiscal de Sala, confeccionado pelo consórcio FCC, Cesgranrio e CESPE (as três melhores fundações do país, no quesito concurso público e avaliações), o estudante deve ficar, obrigatoriamente, na sala de aula até às 14h30.

Entretanto nenhum de nós recebeu esta informação... nem no cartão de inscrição. Antes de seguir com o meu relato, me atrevi a visitar o site do ENADE... não consegui baixar o manual do candidato, assim, bem como há cerca de um mês também não consegui conferir meu nome na lista de selecionados.

Pronto... esta falta de informação, aliada a “desconjuntura” do objetivo do ENADE foi o estopim para uma grande confusão. Centenas de alunos saíram de suas salas para irem embora... como a escola estadual estava com um buraco no muro, ficou fácil a evacuação dos estudantes... fácil entre aspas... os portões do estacionamento, foram fechados e muitos deles, tiveram que esperar sim dar a tal 14h 30 horário de Brasília...

Foi então que surgiu o debate na sala em que eu aguardava, delicadamente sentada à primeira banca perto da saída.
- Pra que serve o ENADE? Disse um desavisado, que pela cara deveria vir da ESAMC/ESPM ou do CESMAC (digo porque na minha sala só tinha eu, da Federal).
- Serve pra tirar a gente da cama num domingo. Disse uma menina com cara de ressaca.

Não estou totalmente engajada com o debate sobre a validade ou não ENADE, mas lá vão outras considerações:
descordo que os alunos sejam submetido a avaliações como estas, enquanto o mesmo MEC, que encabeça o ENADE, não visita e avalia in loco as universidades, em especial as particulares.
como avaliar o estudante se a educação superior brasileira vive em crise há anos e nunca se buscou soluções práticas e viáveis para este problema.
não é justo avaliar estudantes de IES particulares e públicas da mesma maneira.
não é justo avaliar o estudante com uma prova e, avaliar os docentes e IES como reflexo das respostas dadas nessa prova.
como saber se o aluno aprendeu e está preparado se a instituição Universidade ainda é lugar de poucos.

E por aí vai...

No auge do meu devaneio, aproximou-se da minha sala um garoto, entre 20 e 25 anos, moreno, bem vestido, boa pinta.

14h horário de Brasília
- Posso entrar? Disse ele.
- Como? Disse a fiscal.
A turma ficou em alvoroço...
- Deixa ele entrar. Foi uma gritaria. Muitos dos estudantes da sala eram amigos deste tal aí...
- Meu filho, como foi que você entrou aqui...
Para mim, a pergunta foi idiota e a resposta era óbvia... pelo buraco na parede, oxe.
Foi a gota d’água.

14h30 horário de Brasília
Peguei meu caderno de provas, que até agora nem abri para conhecer as questões que não fiz, e fui embora, certa de que ter boicotado foi uma excelente resposta.

ENADE de nada.

Conheça o ENADE:
www.inep.gov.br/superior/enade

09 novembro 2006

Direto de Aracajú

Este texto é antigo, de outrubro de 2006... mas tá valendo...

Pois bem, saí de casa, atrasada, pra variar, rumo a Aracajú...
Na verdade, fui a trabalho.
Há cerca de dois meses já tinha sido cogitada esta viagem e eu topei de cara.
Se sair de casa já é bom, sair e ganhar uma grana é o ouro!!!
Como faz tempo que não vou a Aracajú, pra ver as coisas, para mim, seria tudo ótimo.
Antes de pegar aquela velha Van e seguir rumo a cidade projetada do nordeste, tive um dia super turbulento, como a maioria dos meus dias, nos últimos oito meses.

Quinta-feira (19)
Lojas Americanas – Avenida
Tudo certo, senão fosse a espera. Como se não bastasse, três rapazes, pararam perto de mim, pra pedir “uma moeda”. Eu até q gostaria de ter a moeda, mas não tinha mesmo. Não tenho medo de assalto, mas confesso que gelei. Minha conversa com um deles terminou com um aperto de mão e um sorriso.

Aracajú – SE
Viagem tranqüila, apesar de ter ficado mais de quatro horas com a coluna ereta, contrariando toda minha predisposição para tal. Ligadinha básica pra o painho, mainha e filhote, depois um jantarzinho pra relaxar e enfim, cama.
Opa... enfim, soninho, é melhor... seria!! Se não fosse minha colega de quarto. Quase uma mala bípede. Deixa isso pra lá.
Soninho!!

Sexta-feira (20)
Às 4h o sol invadiu o quarto. Fiquei tentando cobrir os olhos e acabei dormindo mais uma hora... amo o sol, mas a sua luz logo cedo me deixa em estado de nervos.
Despertador tocou às 6h.
Nosso pai (como é chamado seu Evaldo, o mentor da viagem) gosta que todas as “suas filhas” estejam cedo no café. Ele olha para cada uma de nós com zelo. Confesso que não gosto de me sentir observada, mas...

Clube da Petrobrás
Fomos para o local da feira. Que lugar sujo!!!!!!!!!!!
Arrumação à parte... no meio da tarde eu dei uma fugidinha pra encontrar meu pai, que só vejo de ano em ano e quando a grana não tá curta.

Casa do painho
16h. Para conseguir chegar à casa dele... uma hora na parada do ônibus... conheci algumas pessoas lá, entre elas a Carmem que deu uma cicerone pra mim... outra uma hora entre uma condução e outra. E foram três – Terminal DIA – Circular – Sanatório.
Era noite quando finalmente eu vi meu pai, meus irmãos enlouquecidos a esposa do meu pai.
Hora do programinha em família: Concurso Literário do Colégio Purificação. Heleninha, minha irmã do meio concorreu e venceu!!! Puxou a irmã mais velha!!!
Já era tarde e eu voltei pra casa... opa.. hotel.

Hotel
Pense numa fome... mas eu tava morrendo de cólica... Desci para tomar um chá, às 23h. O restaurante estava fechado e só consegui o chá porque eu deveria estar com cara de dor, mesmo.
Fui ler para tentar esquecer a dor e me entupi de chocolate... neste intervalo conheci um típico homem pantaneiro... (pensamento censurado)!
Nem sei quanto tempo ficamos conversando, mas fui dormi bem, sem dor.

Sábado (21)
8h. Hora do Café. Desci, comi e voltei pra o quarto... fiquei de prosa com minha colega de quarto bípede. Ah! Recebemos uma nova colega de quarto... muito mais simpática.
A feira iria começar às 15h. Toda equipe devidamente uniformizada e eu... com uma blusa P que parecia um vestido G. Isso é detalhe...
Neste dia trabalhei o suficiente para ter tempo de conhecer várias pessoas... lugares diferentes, degustar outra cozinha... mas o tal do caldo de piranha do Mato Grosso do Sul não arrisquei. O Bahiano, o “caldeiro”, disse que era afrodisíaco... tô fora por vários motivos, o principal deles é a companhia, afinal, divido o quarto com duas mulheres...
À noite, depois do evento, a galera se animou pra sair... mas nosso “Pai”... não aprovou a idéia. Fui dormir, claro.

Domingo (22)
Aracajú de baixo d’água. Ficamos no hotel até a hora de ir para o evento.
15h. Ficamos horas no Clube esperando a chuva passar... os clientes não estavam aparecendo... a organização ficou tensa...
18. Feira cheia... para nossa felicidade.
Depois da chuva vem a bonança.
Mesmo com o contratempo da chuva, este foi o dia mais produtivo.
Tive uma fome da *&%$#@¨... Ouvi um elogio... acabei preferindo tomar um suco de cajá...

Segunda-feira (23)
5h.
...
Quis me despedir de alguém q sentia ser especial... escorreguei em um cartão com um e-mail e um telefone... era dele... se não fosse o susto, teria sido mais emocionante. Não o vi.
8h. Saímos de Aracajú. A estrada tava calma mas chovia muito. Minha preocupação era com a hora... eu tinha uma reunião às 10h na agência e sabia q iria chegar atrasada.
Ah... ganhei uma caixa de chocolate da patagônia (Argentina). Eles são horríveis... gosto mais dos nossos.
Presenciei a cena mais inusitada da minha vida (até agora)... uma colega comprar artesanato dentro de um banheiro de rodoviária de interior... inesquecível.
Já em Maceió, o telefone não parava de tocar... trabalho, trabalho e mais trabalho... eu mereço... mas amo o que faço!

Rotina outra vez. Será?

03 novembro 2006

Festival Sabor das Lagoas

Por Adriana Thiara

Belas praias, lagoas, manguezais, coqueirais, dança, artesanato, música. Esses atrativos misturados à saborosa culinária regional são os ingredientes de sucesso do 2º Festival Gastronômico Sabor das Lagoas, que será realizado entre os dias 10 e 19 de novembro, no litoral Sulde Alagoas.

Considerada um dos maiores pólos gastronômicos do Nordeste e famosa por oferecer saborosas iguarias à base de frutos do mar, a Região das Lagoas será o ponto de encontro dos apreciadores da boa cozinha.

Durante dez dias, 45 bares e restaurantes do Pontal da Barra, Massagueira, Massagueira de Baixo, Barra de São Miguel, Barra Nova, Praia do Francês e Marechal Deodoro, servirão pratos especialmente elaborados para o evento.

Esta é a segunda edição do Festival Gastronômico Sabor das Lagoas. Criado a partir do Arranjo Produtivo Local (APL) Turismo nas Lagoas, tem como objetivo promover a gastronomia dos municípios que fazem parte do APL, tornando a culinária um dos atrativos turísticos da região.

“A cadeia do Turismo é vasta e como nessa região a gastronomia é um forte, estamos empenhando nossos esforços nesta atividade para que os demais elos da cadeia sejam beneficiados”, afirma a gestora do APL Turismo nas Lagoas, Carolina Heemann.

Para o superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae/AL), Marcos Vieira, o Festival visa fazer da região o maior pólo gastronômico do Nordeste, cultivando a identidade regional e valorizando as características locais. “Todas as ações desenvolvidas pelo Sebrae, Governo do Estado e os outros parceiros do APL visam tornar o litoral Norte um destino turístico consolidado e sustentável. Inserir o Festival no calendário de eventos ligados à gastronomia nacional, é nossa meta”, afirmou Vieira.

Sabor das Lagoas

Lançado em 2005, para divulgar a gastronomia da Região das Lagoas, o Festival Gastronômico Sabor das Lagoas alcançou em seu primeiro ano, resultados satisfatórios.

Uma pesquisa realizada com cerca de três mil pessoas que participaram da primeira edição do festival apontou que 85% deles foram favoráveis à continuidade do evento. Em relação às receitas, mais de 62% classificaram-nas como ótimas e 73% disseram que os preços dos pratos eram bons.

Além disso, durante do festival, o tempo de permanência do turista em meios de hospedagem da região subiu de 1,64 para 2,87 dias. O número de funcionários fixos e temporários passou de 256 para 814, de acordo com dados do APL Turismo nas Lagoas.

Cozinha alagoana

A culinária do litoral Norte de Alagoas é famosa pelo seu sabor, colorido e variedade. Diante de tanta riqueza, escolher os pratos que iriam compor o festival não foi uma tarefa das mais simples. Para isso, 45 cozinheiras, cozinheiros e chefes de bares e restaurantes da Região das Lagoas fizeram uma seleção especial. Com criatividade, eles inovaram as tradicionais receitas com ingredientes que prometem fazer sucesso.

É o caso do Nhoque ao Fruto do Mar, preparado pelo chef Alexandre Nigro, do Restaurante Padrino, na praia do Francês, em Marechal Deodoro. Polvo, camarão e lagosta dão o toque regional o típico prato italiano.

Esta é a segunda vez que Alexandre participa do festival. Para ele essa é uma forma de conquistar novos clientes. “O Festival é uma oportunidade para o pequeno empresário que não tem capital para investir na divulgação do restaurante”, afirma o chef.

Quem saborear um dos 45 pratos do festival, recebe de presente um livro com as receitas oferecidas no evento. “A repercussão é muito boa. O cliente que ganha o livro, visita outros restaurantes, prova outros pratos, volta com outras pessoas e isso duram o ano inteiro”, afirma Alexandre.

O Festival Sabor das Lagoas é uma ação do Sebrae/AL, em parceria com o Governo do Estado, por meio das Secretarias de Planejamento (Seplan) e Turismo (Setur), Senac, com apoio das prefeituras de Marechal Deodoro e Barra de São Miguel.

Serviço:
Festival Gastronômico Sabor das Lagoas
Quando: 10 a 19 de novembro de 2006
Onde: 45 restaurantes da Região das Lagoas
Local: Pontal da Barra, Massagueira, Massagueira de Baixo, Barra de São Miguel, Barra Nova, Praia do Francês e Marechal Deodoro.
Informações pelo telefone 82 3216-1683.